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Aeroporto testa equipamento maringaense de remoção de aeronaves



Bombeiros militares que compõem o sistema de resposta a emergência do aeroporto e funcionários da operações aeroportuárias encarregados do Plano de Remoção de Aeronaves Inoperantes e Desinterdição de Pista do Aeroporto (PRAI) de Maringá realizaram treinamento com o sistema Dolly Recovery, usado para deslocar  aviões em situação de emergência em função de um furo no pneu, estouro ou colapso do trem de pouso.


Na simulação de pane e deslocamento foi usado o modelo Falcom 10, de 8,3 toneladas. A remoção foi feita em 2 minutos e 30 segundos, compatível com as normas que regem o procedimento. O equipamento usado na simulação foi desenvolvido por empresa maringaense e testado por seis meses, ao custo unitário de R$ 5,6 mil (foram adquiridos três).  Similar importado custa 20 mil euros (cerca de R$ 70 mil). O Aeroporto também dispõe de guincho com capacidade para 80 ton.



(Fonte: Supervisão / SBMG)


"O valor do equipamento inclui desenvolvimento do protótipo, testes e produção, um trabalho demorado porque envolve o cumprimento de diversas normativas técnicas, que precisam ser atendidas para obtenção da homologação num ambiente rigidamente controlado, como o aeroporto", explica Gustavo Vieira da Silva, coordenador de Segurança e Resposta à Emergência do Aeroporto. O projeto foi iniciado em setembro de 2018.


O sistema permite a remoção de aeronaves de até 15 toneladas. "Podemos afirmar com muita precisão, baseado em série histórica, que 100% dos acidentes e incidentes envolvendo aeronaves que necessitam do deslocamento estão nessa faixa de peso", afirma Gustavo Vieira, justificando a configuração do equipamento testado e aprovado. Cada Dolly tem força de tração de 22 mil libras - ou 10 toneladas. Aeroportos de Belo Horizonte, Florianópolis e Porto Alegre já se interessaram pelo sistema.


Para o Superintendente do Aeroporto, Fernando Rezende, os protocolos de segurança do aeroporto são revisados e testados constantemente por uma equipe muito especializada e comprometida. "O desenvolvimento desse equipamento é bom exemplo disso", destaca Fernando Rezende, acrescentando que o aeroporto passa por grandes transformações em sua infraestrutura para proporcionar ao usuário um ambiente cada vez mais eficiente, confortável e seguro. 

 

Fonte: Diretoria de Comunicação - PMM.

 

Publicado em 14 de junho de 2019.